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{{Annabeth Chase|image1 = Urano.png|nome_completo = Ουρανός|gênero = Masculino|espécie = [[Deuses Primordiais|Deus Primordial]]|família = [[Gaia]] (Mãe); <br> [[Ponto]], [[Óreas]], [[Nesos]], [[Encélado]] (Irmãos); <br> [[Gaia]], [[Tálassa]] (Esposas); <br> [[Arges]], [[Brontes]], [[Estéropes]], [[Hecatônquiros]], [[Oceano]], [[Céos]], [[Hiperíon]], [[Jápeto]], [[Cronos]], [[Tétis]], [[Teia]], [[Febe]], [[Réia]], [[Mnemósine]], [[Têmis]], [[Alcioneu]], [[Meliades]], [[Erinias]], [[Afrodite]] (Irmãos)}}'''Urano''' (em grego: Ουρανός, transl.: Ouranós, lit. "o que cobre" ou "o que envolve"), na [[Mitologia Grega|mitologia grega]], era a divindade que personificava o céu. A etimologia possivelmente tem origem no vocábulo sânscrito que origina o nome de Varuna, deus védico do Céu e da Noite. Sua forma latinizada é Uranus. Foi gerado espontaneamente por [[Gaia]] (A Terra) e casou-se com sua mãe. Ambos foram ancestrais da maioria dos deuses gregos, mas nenhum culto dirigido diretamente a Urano sobreviveu até a época clássica, e o deus não aparece entre os temas comuns da cerâmica grega antiga. Não obstante, a Terra, o Céu e Estige podiam unir-se em uma solene invocação na épica homérica.
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A maioria dos gregos considerava Urano como um deus primordial (''protogenos'') e não lhe atribuía filiação. [[Cícero]] afirma, em ''De Natura Deorum'' ("Da Natureza dos Deuses"), que ele descendia dos antigos deuses [[Éter]] e [[Hemera]], o Ar e o Dia. Segundo os hinos órficos, Urano era filho da noite, [[Nix]].
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Antes da sua castração, o céu não veio mais para cobrir a Terra à noite, cigindo-se ao seu lugar, e "a geração original chegou ao fim". Urano foi raramente considerado como antropomórfico, à parte a genitália do mito da castração. Ele era simplesmente o céu, o qual foi concebido pelos antigos como uma grande cúpula ou teto de bronze, sustentada (ou mantida a girar num eixo) pelo [[Titãs|titã]] [[Atlas]]. Em expressões arcaicas, nos poemas homéricos, ouranos às vezes é uma alternativa a [[Olimpo]], como a casa dos deuses. Uma ocorrência óbvia seria o momento, no final da Ilíada I, quando [[Tétis]] sobe do mar para pleitear com [[Zeus]]: "e logo pela manhã, ela elevou-se para saudar Ouranos-e-[[Olimpo]] e ela encontrou o filho de [[Cronos]]…"
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Os antigos gregos e romanos sabiam de apenas cinco 'estrelas errantes' (em grego: πλανήται , planētai): [[Mercúrio]], [[Vênus]], [[Marte]], [[Júpiter]] e [[Saturno]]. Na sequência da descoberta de um sexto planeta no século XVIII, o nome Uranus foi escolhido como o complemento lógico para a série: para [[Marte]] ([[Ares]], em grego) era o filho de [[Júpiter]] ([[Zeus]]), este, filho de [[Saturno]] ([[Cronos]]), e este, filho de Urano.
 
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Edição atual desde as 05h49min de 17 de março de 2021

Urano (em grego: Ουρανός, transl.: Ouranós, lit. "o que cobre" ou "o que envolve"), na mitologia grega, era a divindade que personificava o céu. A etimologia possivelmente tem origem no vocábulo sânscrito que origina o nome de Varuna, deus védico do Céu e da Noite. Sua forma latinizada é Uranus. Foi gerado espontaneamente por Gaia (A Terra) e casou-se com sua mãe. Ambos foram ancestrais da maioria dos deuses gregos, mas nenhum culto dirigido diretamente a Urano sobreviveu até a época clássica, e o deus não aparece entre os temas comuns da cerâmica grega antiga. Não obstante, a Terra, o Céu e Estige podiam unir-se em uma solene invocação na épica homérica.

Urano tem vários filhos (e irmãs), entre os quais os titãs, os ciclopes e os hecatônquiros (seres gigantes de 50 cabeças e 100 braços). Ao odiar seus filhos, mantém todos presos no interior de Gaia. Esta então instigou seus filhos a se revoltarem contra o pai. Cronos, o mais jovem, assumiu a liderança da luta contra Urano e, usando uma foice oferecida por Gaia, cortou seu pai em vários pedaços. Do sangue de Urano que caiu sobre a terra, nasceram os Gigantes, as Erínias e as Melíades.

A maioria dos gregos considerava Urano como um deus primordial (protogenos) e não lhe atribuía filiação. Cícero afirma, em De Natura Deorum ("Da Natureza dos Deuses"), que ele descendia dos antigos deuses Éter e Hemera, o Ar e o Dia. Segundo os hinos órficos, Urano era filho da noite, Nix.

Seu equivalente na mitologia romana é cælum (coelum), cuja forma aportuguesada é Céu.

Mito de criação

Segundo o mito da criação do Olimpo, relatado por Hesíodo na Teogonia, Urano veio todas as noites cobrir a Terra (Gaia), mas ele odiava as crianças geradas.

Hesíodo refere, como descendentes de Urano, os titãs, seis filhos e seis filhas, os cem braços e os gigantes com um só olho, os ciclopes.

Urano aprisionou os filhos mais novos de Gaia no Tártaro, nas entranhas da Terra, causando grande dor a Gaia. Ela forjou uma foice e pediu aos filhos para castrarem Urano. Apenas Cronos, o mais jovem dos titãs, concordou. Ele emboscou seu pai, castrou-o e lançou os testículos cortados ao mar.

Do sangue derramado de Urano sobre a terra nasceram as três erínias e as melíades.

A partir dos testículos lançados ao mar nasceu Afrodite. Alguns dizem que a foice ensanguentada foi enterrada na terra e daí nasceu a fabulosa tribo dos feácios.

Depois de Urano ter sido deposto, Cronos re-aprisionou os hecatônquiros e os ciclopes no Tártaro. Urano e Gaia profetizaram que Cronos, por sua vez, estava destinado a ser derrubado por seu próprio filho, e assim o titã tentou evitar essa fatalidade devorando os seus filhos. Zeus, graças as artimanhas de sua mãe Réia, conseguiu evitar este destino.

Antes da sua castração, o céu não veio mais para cobrir a Terra à noite, cigindo-se ao seu lugar, e "a geração original chegou ao fim". Urano foi raramente considerado como antropomórfico, à parte a genitália do mito da castração. Ele era simplesmente o céu, o qual foi concebido pelos antigos como uma grande cúpula ou teto de bronze, sustentada (ou mantida a girar num eixo) pelo titã Atlas. Em expressões arcaicas, nos poemas homéricos, ouranos às vezes é uma alternativa a Olimpo, como a casa dos deuses. Uma ocorrência óbvia seria o momento, no final da Ilíada I, quando Tétis sobe do mar para pleitear com Zeus: "e logo pela manhã, ela elevou-se para saudar Ouranos-e-Olimpo e ela encontrou o filho de Cronos…"

"'Olimpo' é utilizado quase sempre como casa, mas ouranos muitas vezes refere-se ao céu natural acima de nós, sem qualquer sugestão de deuses vivendo lá." William Sale comentou;

Sale concluiu que a primeira sede dos deuses era o atual Olimpo, tendo a tradição épica no tempo de Homero mudado a sua residência para o céu, ouranos.

Pelo sexto século, quando a "Afrodite celestial" estava a ser distinguida da "Afrodite comum do povo", ouranos significava apenas a própria esfera celeste.

Filhos

Ciclopes

1 - Arges.

2 - Brontes.

3 - Estéropes.

Hecatônquiros

1 - Briareu.

2 - Coto.

3 - Giges.

Titãs

1 - Céos.

2 - Crio.

3 - Cronos.

4 - Oceano.

5 - Hiperíon.

6 - Jápeto.

7 - Mnemosine.

8 - Febe.

9 - Réia.

10 - Tétis.

11 - Téia.

12 - Têmis.

Erínias

1 - Alecto.

2 - Megera.

3 - Tisífone.

Melíades, ninfas nascidas do freixo.

Deuses

1 - Afrodite.

Planeta Urano

Os antigos gregos e romanos sabiam de apenas cinco 'estrelas errantes' (em grego: πλανήται , planētai): Mercúrio, Vênus, Marte, Júpiter e Saturno. Na sequência da descoberta de um sexto planeta no século XVIII, o nome Uranus foi escolhido como o complemento lógico para a série: para Marte (Ares, em grego) era o filho de Júpiter (Zeus), este, filho de Saturno (Cronos), e este, filho de Urano.