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Revisão das 19h21min de 23 de setembro de 2013

Eu não sou um Olimpiano! Minha família tem deixado isso muito claro.

–Hades, para seu filho Nico.

Hades (Άδης em grego antigo) é o deus do mundo inferior e dos mortos cuja contraparte romana é Plutão. Ele é o filho mais velho dos titãs Cronos e Réia e é o marido de Perséfone. Ele tem dois filhos semideuses conhecidos, Bianca e Nico di Angelo, com a mortal Maria di Angelo,e Hazel Levesque filha de sua contra-parte romana Plutão com a mortal Marie Levesque. Em alguns mitos ele é o pai de Morfeu, o deus dos sonhos. Ele é um dos Três Grandes e o único que não quebrou o juramento deles após a Segunda Guerra, o que foi uma surpresa para os outros deuses. Hades é interpretado por Steve Coogan em O Ladrão de Raios (filme).

História

Temendo uma profecia que dizia que seria derrotado por um dos seus filhos, Cronos passou a devorar os filhos tão logo sua mulher, Reia, os tinha. Assim, o titã devorou seus filhos, incluindo Hades, a única exceção foi Zeus que, para ser poupado, foi num ardil materno trocado pela mãe por uma pedra. Crescendo, o jovem deus teve novamente a ajuda materna para auxiliá-lo: Reia fez com que o marido engolisse uma beberagem que o forçou a vomitar os filhos presos dentro de si. Uma vez libertos, os irmãos ficaram solidários a Zeus, no combate contra o pai. Postaram-se, então, no monte Olimpo e, com ajuda dos titãs hecatônquiros, combateram os outros titãs, que se posicionaram no monte Ótris, numa batalha que durou dez anos. Para lutar na guerra, os Três Grandes tiveram novas armas forjadas pelos ciclopes: Zeus ganhou o raio-mestrePoseidon o tridente e a Hades coube um capacete, que o tornava invisível. A derrota de Cronos deu-se com o uso das três armas: Hades, invisível com seu elmo, roubou ao pai suas armas e, enquanto Poseidon o distraía com o tridente, Zeus o fulminou com seus raios. Sendo o mundo dividido em três partes, Zeus procedeu à divisão por sorteio dos reinos entre si e os dois irmãos: para si ficou a Terra e o Céu, a Poseidon coube os mares e rios, ao passo que para Hades ficou o domínio sobre o mundo subterrâneo e os seres das sombras. Mais tarde Hades desposa Perséfone, filha de sua irmã Deméter , que ao seu lado tornou-se a rainha dos mortos.

Hades e Perséfone

Persefone

Perséfone, a esposa de Hades.

A fim de verificar o que estava se passando, finalmente Hades decide sair de seu reino, montado em seu carro de negros corceis. Estava Afrodite, naquele momento, sentada no monte Érix junto a seu filho Eros (Cupido) e desafiou-o a lançar suas flechas no deus solitário quando, por ali, a filha de Deméter transitava no vale de Ena (uma pradaria siciliana), igualmente solteira.

Flechado pelo Amor, Hades rapta a bela sobrinha que, apavorada, clama por socorro à mãe e suas amigas mas, sem ter como reagir, acaba resignando-se. Hades excita os cavalos a fugirem o mais depressa possível até que chegaram ao rio Cíano, que se recusou a dar-lhe passagem. O deus então feriu-lhe a margem, abrindo a terra e criando uma entrada para o Tártaro. Outras variantes do mito colocam a sobrinha e amada de Hades às margens do rio Cefiso, em Elêusis, ou aos pés do Monte Cilene, na Arcádia, local em que uma caverna levava aos Infernos; noutras, próxima a Cnossos, em Creta. Também conta-se que Zeus, para ajudar o irmão na captura de Core, enquanto ela colhia flores, postou um narciso (ou um lírio) na beira dum abismo e ela, ao colher a flor, caiu, pois a Terra se abriu, ao aparecer Hades para capturá-la.

Deméter parte numa busca inútil à filha, indo de Eos (a Aurora) até as Hespérides (no poente). Em sua peregrinação salva um menino, a quem incumbe de ensinar a agricultura aos homens. Desesperançada, pára à margem do mesmo rio Cíano onde a filha fora levada. A ninfa que ali habitava fica oculta, temendo represálias do deus dos Infernos, deixa fluir sobre as águas a guirlanda que Perséfone derrubara ao ser levada. Ao vê-la a deusa se revolta, culpando a terra por seu sofrimento: a maldição que lança provoca a infertilidade do solo e a morte do gado. Vendo a desolação provocada pela vingança da deusa, a fonte Aretusa resolveu interceder. Procurando Deméter, conta sua história - de como fora perseguida por Alfeu, no curso do rio de mesmo nome e, ajudada por Artêmis, que lhe abrira um caminho subterrâneo para a fuga até a Sicília, viu então Perséfone sendo levada por Hades — ainda triste, mas já ostentando o semblante de Rainha do Mundo Inferior. Uma variante narra a história da seguinte forma: após dez dias Deméter foi auxiliada por Hécate, deusa da lua nova, que a levou até Hélio, o Sol; este ter-lhe-ia contado o que ocorrera, acrescentando que o rapto fora consentido por Zeus. Dissera mais: que aceitasse o ocorrido, pois Hades "não era um genro sem valor". Mas a mãe, em seu desespero, recusa o conselho e, magoada com Zeus, abandona o Olimpo e passa então a vagar na terra como uma velha. A deusa de imediato vai ao Olimpo, onde pleiteia a Zeus fosse a filha restituída. O Senhor dos Deuses consente, impondo contudo a condição de que Perséfone não tivesse, no mundo inferior, ingerido alimento algum — uma condição que faria com que as Parcas vedassem-lhe a saída. Hermes, guia das almas, é enviado como mensageiro junto a Primavera. Hades concorda com o pedido mas, num ardil, oferece a Perséfone uma romã, da qual a jovem chupa alguns grãos, selando assim o seu destino, pois jamais poderia se libertar dos Infernos. Apesar de ter a esposa para sempre presa ao Submundo, o deus das sombras faz um acordo com a sogra, anuindo que Perséfone passasse uma parte do tempo ao seu lado e outra, com a mãe. Deméter concorda com o ajuste, e devolve à terra sua fertilidade. Os monarcas Hades e Perséfone não apenas governavam as almas dos mortos, mas tinham o papel de juízes da humanidade depois da vida. Nisto eram auxiliados por três herois que foram, em vida, reconhecidos por seu senso de justiça e sabedoria: Minos, seu irmão Radamanto e Éaco que, numa versão mais tardia, era o responsável pelas portas do mundo inferior. O tempo que Perséfone passa na terra junto à mãe, fazendo germinar e crescer as plantas, o equivalente à primavera e o verão; em contrapartida, quando volta para Hades, tem-se o inverno - quando a Terra é forçada a sofrer uma morte temporária.

Plutão

Hades pode mudar sua aparência e transformar-se em sua contraparte romana, Plutão. Como Plutão, ele torna-se mais disciplinado, guerreiro e militarista. Os romanos consideram Plutão um deus mais benevolente e associado com a vida, bem como a morte e riquezas.


Personalidade

Hades é conhecido para ser um deus particularmente honrado e justo. Ele respeita os juramentos, e as leis da moralidade. E ironicamente (nos velhos mitos) nunca matou um mortal, nem mesmo Thalia. Isso fica evidente quando vemos que ele foi o único que não quebrou o pacto dos Três Grandes e devolve a mortal Sally Jackson quando o seu Elmo das Trevas é recuperado. Apesar de não gostar de Percy, ele nunca tentou matá-lo. Apesar de seus hábitos honrosos, há um lado cruel e escuro em Hades. Ele carrega rancores por um longo tempo, uma característica que ele passa para seus filhos. Como sua filha Bianca falou, "Guardar rancor é perigoso para os filhos de Hades. É o nosso defeito fatal." Isso é mais evidente quando ele tenta matar Thalia quando Zeus quebra o pacto, nota-se que ele não tinha a mesma intenção homicida em relação a Percy, apesar dele também ser o resultado do pacto quebrado por Poseidon (provavelmente porque ele não tem rancores contra Poseidon). Hades é um pai severo e muitas vezes é